Deus é tudo! simples assim!

Deus sempre foi tudo!

Do ponto de vista humano Deus é ilimitado por  não possuir  nem começo, nem fim e por isso  nunca existiu nem nunca  poderá existir, algo que esteja fora dele  ou alem dele.

Do ponto de vista divino Deus é limitado nele mesmo, ou seja nada existe ou pode ser criado, fora dele ou alem dele mesmo.

Deus não criou no sentido de fazer aparecer algo a parte dele, pois se existisse algo aparte ,ele não poderia ser considerado único.

Sendo a única Consciência existente, decidiu  criar outras consciências  que não fossem ele mesmo, ou apenas seus reflexos.

Mas Deus sendo o “todo”, não poderia criar algo que viesse de uma origem externa a ele.

Decidiu então “dividir” interruptamente uma parte da sua própria Consciência em infinitas consciências menores,diminuiu as em relação a sua Maior consciência  ao ponto faze-las “perderem a consciência da própria origem divina”, exatamente essa falta da Maior consciência Deus que  deu origem a raça humana e esta ignorância  que deu a elas a “liberdade”para ser “diferentes” da vontade divina, ou seja foi criada assim: A raça humana  personalizada, individualizada e “diferenciadas” do ser Deus,  através da  “ignorância”  da sua própria origem divina.

A imperfeição foi gerada a partir da existência de uma Ausência da maior Consciência Deus.

A origem do  livre arbítrio

A única forma  de existir algo dentro de deus que não siga a sua vontade seria uma parte dele perder a consciência de si mesmo, ou seja esta “parte divina” de menor consciência divina  é o que chamamos de raça humana.

Deus não pode fazer aparecer algo fora dele, pois isso indicaria a existência de algo  alem dele,  dessa forma não criou nada (no sentido de fazer aparecer algo que não fosse ele mesmo) apenas reduziu parte da sua consciência  a uma menor consciência ao ponto de conseguir ignorar a sua própria origem, criando assim personalidades “diferentes “ da sua Maior  Consciência , então disse a raça humana: “sois deuses”!

Concordância Bíblica

Analogamente, A genese biblica descreveu a minha teoria através da inspiração de Moisés de uma a forma bem mais simplória:

O homem só permaneceu “ligado” próximo e consciênte da existência Deus, enquanto não possuia conhecimento, nem  vontade “própria”.

Adquirindo vontade “própria” ou o livre arbítrio  foi “expulso” para  cada vez mais  longe da Consciência Divina, ao ponto da ignorância de duvidar da sua própria origem divina.

A questão é, se somos uma parte de Deus de onde veio a “evidente diferença” entre a nossa menor consciência e a Maior Consciência Divina ?

Sendo impossível Deus fazer existir algo alem dele, decidiu dividir uma parte da sua Maior Consciência  em consciências menores, assim podemos afirma que não existe uma criação a parte de Deus e sim uma “Maior” concentração da Consciência Deus e uma “menor” concentração da consciência Deus,  a  essa “diferença de potencial divino” demos o nome de criação, ou raça humana!

Em termos de energia elétrica diríamos que somos  “lacunas divinas”ou seja menor potencial Deus.

Neste sentido a imperfeição da existência das menores consciências divinas,perde a conotação humana de má ou prejudicial e passa a ser entendida  apenas como uma menor intensidade da Maior Consciência Deus.

Sendo impossível ilógico, Deus criar ou fazer existir algo alem dele, não podendo criar outras consciências totalmente distintas e individualizadas  da sua, decidiu criar ”diferenças”  de intensidade na sua própria Consciência.

Isso poderia ser feito da seguinte maneira: Dividir  “toda” sua consciência em infinitas consciências menores   como na divisão de fragmentos de um imã,  estas tenderiam a formar novamente a Total Consciência Deus original.

Essa teoria provocaria um caos momentâneo visto que apesar de conservar o grande propósito de uma progressiva  recomposição da Consciência Divina essas  consciências menores ficariam   por algum tempo,  inconsciente da sua totalidade Deus.

Essa teoria poderia ser vista também pelo aspecto emocional bíblico: “ a Consciência Deus , sacrificou-se  morrendo para dar vida e fazer existir infinitas consciência menores(homens) agraciadas com a “liberdade” de desconhecerem sua própria razão.

Mas do ponto de vista humano torna-se inconcebível que a consciência Deus,deliberadamente mesmo que por um tempo limitado, tenha  desejado perder a “ Total” consciência de si mesma, pois quem já possui consciência, não deseja pela optar pela “insanidade proposital”.

Portanto para que essa teoria possa torna-se humanamente aceitável é necessário entendermos que a Consciência Deus não dividiu-se por inteiro, conservando ainda   sua Maior Consciência  dando sentido e razão a existência da suas menores consciências homens.

Como Deus conseguiu transformar se em infinitas personalidades diferentes ?

Dividindo uma parte da sua própria Consciência  em infinitas outras consciência de menores intensidades , justamente é esta variação da “ausência” da Consciência total Deus que as tornam “personalidades diferentes” , imperfeitas e ignorantes da sua origem .

Então o termo “imperfeição”  passa a ser considerado como uma:  Ausência da Total Consciência Deus, sendo justamente esta a razão de possuírem o livre arbítrio pois este significa :  existência de outra vontade ou consciência “diferente de Deus” ou ainda a existência da “ignorância” da vontade da Maior consciência Deus.

Pois se ainda  possuíssem esta Consciência Total Deus voltariam  a sua condição inicial da  Única  existência divina, ou seja deixariam de existir enquanto Personalidades ignorantes da Total consciência Deus,  para raça humana isso significaria o final da sua, imperfeição, ignorância, vontade própria(livre arbítrio), individualidade , resultando no final  existência, Portanto se Deus desejou se dividir, diminuindo sua intensidade de consciência, criando a ignorância que possibilita o livre arbítrio e a personalização de consciências menores,  a reunificação destas infinitas consciências menores na sua forma “original” divina  torna se  contrario ao desejo desta mesma Personalidade  Divina que ainda  mantém-se no controle do seuTodo.

Deus até poderia fazer de si mesmo consciências com graus variados de intensidades por exemplo: maiores como os anjos ou menores como os homens e os animais, mas esta diferenciação no grau de consciência Divina, passaria ser discriminatória na criação da individualidade das sua próprias consciências menores.

Isto porque, o processo de criação  dividiu parte  da sua Maior Consciência em infinitas consciências de menores intensidades, porem todas com o “mesmo” grau de intensidade da Consciência Deus ou seja, “ nenhuma” todas consciência abaixo de Deus foram criadas totalmente ignorantes da sua origem divina.

E somente esta ausência da consciência total Deus , possibilitou a criação de consciências menores e  “ignorantes” da sua própria origem divina, ignorância essa que possibilita  a existência de um livre-arbítrio, por desconhecermos  a razão e a vontade da maior Consciência Deus.

Por isso: “Pai perdoai-lhes porque eles não sabem o que fazem” como Deus poderia desejar punir a si mesmo ? Ou as partes   de si que ele mesmo desejou serem ignorantes da sua maior vontade e consciência divina?

A idéia do livre arbítrio representa  a existência  de vontades ou personalidades  “diferentes” de Deus,  assim torna-se incoerente no sentido humano de expressar a  existência de uma vontade  a “parte “ de Deus.  Porem torna-se aceitável  ao acreditarmos  que ele passou a existir quando  Deus decidiu  dividir “uma parte minoritária ” da sua Maior Consciência, em infinitas  partes  de menores consciência ao ponto de  torna las ignorante da sua própria origens Deus, esta ignorância da  vontade da Personalidade de Maior consciência Divina é que lhes proporcionaram o livre arbítrio.

Perder o livre arbítrio significa acabar coma a criação e tudo voltar ser a Vontade única Deus.

Então do ponto de vista humano livre arbítrio significa : Poder ser diferente da vontade Divina.

Do ponto de vista Divino livre arbítrio significa ausência proposital de parte da consciência divina até o ponto da “ignorância” dela não mais conseguir reconhecer a razão da sua  própria  origem Deus.

Observe que  o livre arbítrio do ângulo humano é contrario ao Divino, pois:

O livre arbítrio humano considera o “conhecimento” de causa  construindo a sua vontade própria para agir.

O livre arbítrio divino considera a “ignorância absoluta” da razão da sua vontade como a única forma de liberdade absoluta.

Ou seja, existindo uma Única vontade Deus, torna-se impossível a criação de uma “vontade” a parte de Deus, podemos então passar a  consideramos que  a nossa “vontade”, o nosso livre arbítrio representa apenas uma “proposital ignorância” e ausência divina da sua Maior Consciência no controle do todo.  Mas essa idéia humana faz de Deus não um “sádico” e sim um “masoquista” gerando a si mesmo(digo  para as menores consciências saídas dele mesmo) diversos graus de sofrimento.

Devemos então considerar que essa ausência da Total consciência Divina, essa ignorância proposital da vontade divina, essa liberdade para agirmos sem uma imposição divina, essa imperfeição ou maldade , não deveriam ser consideradas por nós como algo prejudicial, pois o ”sofrimento” causado por essa ignorância,indica que somos ” partes de um Todo”e  nos faz lembrar a origem divina do nosso principio, aponta o sentido que devemos caminhar para diminuir esse sofrimento ou ausência da maior consciência Divina.

Alem do mais como poderíamos responsabilizar a Maior consciência Deus por estar causando o sofrimento, as partes menores (homens) da sua “sua própria consciência” ?

Aparentemente Deus distribuiu sua consciência com níveis diferentes de intensidade  para sua criação, seja  do mineral ,vegetal e animais, da bactéria ao homem até os  “anjos” , esta divisão de “nível de classes”,indicam uma aparente discriminação já que devido a essas diferença na distribuição da sua maior  Consciência causou também  a existência de”consciências de seres” com diferentes níveis de ignorância, gerando proporcionalmente  diferentes níveis de sofrimento causados   por ela.

Quanto a discriminação na distribuição do grau de sua  consciência divina para  possibilitar a existência das consciências menores,  a  ausência da Maior consciência gerou sua auto ignorância , criando personalidades distintas dela, ou seja possuindo vontade diferente da sua origem, ou seja foi criado o livre arbítrio.

Não existe discriminação no nível de ignorância  que gera o sofrimento, pois a justiça da criações dessas diferentes personalidades conscientes de si mesmas  e ignorante da  origem do seu “eu” divino é que todas  são criadas com mesmo nível de consciência, e que fazendo uso do seu livre arbítrio pela sua vontade podem adquirir mais intensidade da Maior consciência Deus, porem voltar a suas origens tornando novamente uma Vontade única, isto contraia  a vontade da Maior consciência Deus, pois tudo voltaria a ser uma Única consciência Deus.

30 comentários em “Deus é tudo! simples assim!”

  1. Vanderlei, estou sem tempo agora. Dei uma lida no que você escreveu, vou refletir e depois argumentarei com mais propriedade.
    O Cristiano disse la no blog do Barros ( http://deusilusao.com/2012/02/13/deus-sua-biblia-ficou-uma-bosta/#comment-28911 )que você já parte da premissa de que deus existe, penso que ele efetivamente quis dizer que você parte da premissa de que o DEUS DOS HEBREUS existe. Isso é, você por motivos culturais e regionais formula sua tese tentando adequa-la ao mito religioso judaico-cristão. Entenda que isso ocorre apenas porque você nasceu num pais cristão onde foi doutrinado nessa cultura religiosa específica. Se tivesse nascido no oriente, talvez fizesse diferente.
    Eu sou ateu quanto as religiões, e quando penso na possibilidade de algo como um deus (origem), desconsidero todos os mitos humanos e parto do zero, sem preconcepções religiosas.
    Algo como um deus universal deve se encaixar em todos os nichos humanos, em toda parte, sem dar preferências à uma cultura em especial, além de estar de acordo com as observações e teses científicas.
    Bom, penso que a maldade que há em nossas vidas não inviabiliza um deus universal, mas é inconsistente com a concepção cristã de um deus ultra bondoso e etc.
    Aquilo que conjecturamos como um deus geral, não pode ser limitado por ações boas ou más, pois tais conceitos são de seres limitados nas suas ações e atributos. Um deus geral não deveria possuir tais limitações só porque nós as possuímos. Um deus apenas bondoso estaria invariavelmente preso às ações boas do nosso ponto de vista, assim como um deus apenas maldoso.

    Veremos depois…

    Grato e abraços!

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  2. Marcio
    A briga no Deusilusão, ta feia! Discutir a biblia e as religiões pode ser divertido, porem não acrescenta muita coisa é chover no molhado, por isso eu deixei de participar lá.
    penso que ele efetivamente quis dizer que você parte da premissa de que o DEUS DOS HEBREUS existe. Isso é, você por motivos culturais e regionais formula sua tese tentando adequa-la ao mito religioso judaico-cristão.
    Quando Deus olha para o homem vê apenas um pedacinho de si, quando o homem olha para Deus só consegue ver peças de um infinito quebra cabeça.
    ao contrario eu primeiro formulo a minha tese, ao escreve-la lembro de algumas passagens que caem como luvas, o interessante que antes de formular o novo pensamento eu tinha outra visão delas.
    O deus mosaico representa apenas a visão de Moisés, eu sou um meio ateus das religiões,mas o objetivo é entender um deus mais coerente com a nossa realidade atual, se houverem algumas concordância entre o meu entendimento e o deus dos outros não sou pré conceituoso, eu adotei sua teoria do Deus é tudo!
    desconsidero todos os mitos humanos e parto do zero, sem preconcepções religiosas.
    ok mas se chegar a uma conclusão que lhe permita ver com outros olhos , que alguem ja havia dito a mesma coisa usando comparações ou palavras diferentes, vai querer despreza-las?

    Bom, penso que a maldade que há em nossas vidas não inviabiliza um deus universal, mas é inconsistente com a concepção cristã de um deus ultra bondoso e etc.
    ok, podemos discutir esta polemica questão, primeiro definamos os Conceitos Humano, bem & mal , perfeição & imperfeição, livre arbitrio
    sds

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  3. @Criaturo
    Boa noite prezado.

    Poderia utilizar o espaço deste blog para concluir meus debates iniciados no “deusilusão”?
    O nível intelectual do proprietário do blog, está de mal a pior, com posts apelativos e de baixo calão. Sinto-me incomodado ao postar meus comentários lá.

    sds

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  4. @Berserk
    Devido tua argumentação a respeito de Eistein, percebo que é apenas um novato no assunto, expressando apenas as palavras de outras pessoas, cujo também não conhecem muito do assunto.

    Quando, em 1921, perguntado pelo rabino H. Goldstein, de New York, se acreditava em Deus, o físico Albert Einstein respondeu:

    “Acredito no Deus de Espinosa, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pelo destino e pelas ações dos homens”.

    Ao contrário do que vocês ateus acham, Albert Einstein era teísta, pois embasava-se tua crença em um Designer inteligente, e não na geração espontânea do universo.
    Para esclarecer ainda mais, segue a pergunta: Quem foi Espinosa?

    Bento de Espinosa foi um dos grandes filósofos racionalistas do século XVII, juntamente com René Descartes. Nasceu nos Países Baixos em uma família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno. Foi profundo estudioso da Bíblia, de obras religiosas judaicas e de filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles, Demócrito, Epicuro e Lucrécio.

    Agora segue outra pergunta: Como era o “Deus de Espinosa”?

    Espinosa defendeu que Deus e Natureza eram dois nomes para a mesma realidade. Ele afirmou que Deus sive Natura (“Deus ou Natureza” em latim) era um ser de infinitos atributos, entre os quais a extensão (sob o conceito atual de matéria) e o pensamento eram apenas dois conhecidos por nós.

    Deus não é entendido por Espinosa como um Ser à parte e/ou externo ao mundo, que o governa como um engenheiro ou habilidoso artesão, mas sim, de forma muito sutil e holística, a Divindade da Ordem Eterna da Natureza, muito superior ao entendimento fragmentado e antropomorfista humano. É, enfim, o Grande Uno que se expressa nos Muitos a que se faz a partir de Si mesmo. Uma visão estranha ao modo ocidental, mas bem de acordo com as mais sofisticadas concepções orientais do Divino.
    Entendes agora meu caro. Consegue enxergar o equivoco de teu pensamento?

    sds

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  5. Stardust Revolution disse:

    (…) percebo que é apenas um novato no assunto, expressando apenas as palavras de outras pessoas, cujo também não conhecem muito do assunto. (…)

    (…) Ao contrário do que vocês ateus acham, Albert Einstein era teísta, pois embasava-se tua crença em um Designer inteligente, e não na geração espontânea do universo. (…)

    Meu caro, me perdoe, mas me parece que você fez alguma confusão aqui. Ao contrário do que você diz, Einstein não era teísta (e nem era ateu, não importa o que alguns ateus possam dizer ou inferir do discurso dele). Como você deveria saber, um teísta acredita num deus pessoal, e Einstein não acreditava em um. O deus de Einstein era realmente, como ele mesmo disse, o “deus de Spinoza”, um deus filosófico. Não era o deus dos cristãos. Einstein estava mais próximo do deísmo.

    Einstein não acreditava na geração espontânea do Universo, mas… e daí? O fato de Einstein não acreditar não configura uma prova cabal de que essa hipótese deve ser rejeitada. Se você realmente conhece Einstein (como quer dar a entender), deve conhecer o episódio da constante cosmológica que Einstein teve que introduzir em suas equações tensoriais do campo gravitacional (na verdade não é um campo no sentido clássico, mas algo decorrente da geometria do espaço-tempo) quando percebeu que elas geravam uma solução de Universo não-estacionário, e ele acreditava que o Universo deveria ser estático, mas não é. Ele classificou esse episódio como “o maior erro de sua vida”.

    Deve saber também que na crítica à mecânica quântica, ele que a princípio a considerou como uma teoria revolucionária, tendo inclusive contribuído para o seu desenvolvimento inicial (com um trabalho sobre o Efeito Fotoelétrico que lhe rendeu o Nobel), rejeitava a interpretação probabilística da escola de Copenhague, pois ainda pensava nos moldes deterministas do século XIX.

    Einstein era e continua sendo um dos meus heróis, foi por causa dele que me interessei por física. Mas heróis também são falíveis. As convicções dele são as convicções dele. Seu trabalho que permanecerá é aquele embasado por sólidas evidências experimentais.

    Quanto às questões que eu fiz no site DEUSILUSÃO, não vi suas respostas. Você limitou-se a tratar de meu comentário a respeito dos afirmações de Einstein. Vou transcrever as perguntas, para não incomodá-lo de ir até lá (pois você mesmo disse que se sente desconfortável ao debater naquele espaço):

    Quem são os fanáticos naturalistas e quais seriam essas falsas pressuposições já refutadas? Poderia exemplificar?

    Por fim, poderia matar minha curiosidade e me dizer onde encontrou a citação de Einstein sobre “cientistas atrasados que professam idéias que datam de 1880”? Procurei por citações de Einstein em meus livros (Sutil é o Senhor, da Abraham Pais, Como Vejo o MUndo, de autoria do próprio e The Einstein Almanac, de Alice Calaprice) e em sites de biografia na internet (inclusive nos famosos Einstein Archives Online e The MacTutor History of Mathematics archive), mas essa frase não aparece. Há apenas versões em português, sem referência, em sites que parecem pouco confiáveis. Desconfio que ela tenha sido forjada. O que aconteceu de importante em 1880 pra que essa data merecesse ser referida assim?

    Sds.

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  6. Stardust Revolution disse:
    08/03/2012 às 19:54
    @Criaturo
    Boa noite prezado.

    Poderia utilizar o espaço deste blog para concluir meus debates iniciados no “deusilusão”?
    Em uma discussão através de uma divergência respeitosa o objetivo será sempre de esclarecer possíveis equívocos de ambas as partes, acrescentando assim novos conhecimentos.
    Então sejam bem vindos ! E fiquem a vontade!

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  7. @Berserk

    Meu caro, me perdoe, mas me parece que você fez alguma confusão aqui. Ao contrário do que você diz, Einstein não era teísta (e nem era ateu, não importa o que alguns ateus possam dizer ou inferir do discurso dele). Como você deveria saber, um teísta acredita num deus pessoal, e Einstein não acreditava em um. O deus de Einstein era realmente, como ele mesmo disse, o “deus de Spinoza”, um deus filosófico. Não era o deus dos cristãos. Einstein estava mais próximo do deísmo.

    Prezado, mais uma vez fizeste confusão. Eistein acreditava no Designer Inteligente, portanto era teista. Teu conceito de teísmo está equivocado, acreditando que exclusivamente cristãos é que são teístas. Deismo é um ramo do teísmo, apenas o conceito de Deus é que se modifica

    Einstein não acreditava na geração espontânea do Universo, mas… e daí?

    Para quem considerava Eistein um ateu, este fato tem acarreta uma extrema diferença.

    Por fim, poderia matar minha curiosidade e me dizer onde encontrou a citação de Einstein sobre “cientistas atrasados que professam idéias que datam de 1880″? Procurei por citações de Einstein em meus livros (Sutil é o Senhor, da Abraham Pais, Como Vejo o MUndo, de autoria do próprio e The Einstein Almanac, de Alice Calaprice) e em sites de biografia na internet (inclusive nos famosos Einstein Archives Online e The MacTutor History of Mathematics archive),

    Minhas suspeitas estavam certas. És um leigo.
    Visto que não identificou o texto, e ainda por cima não sabe o fato ocorrido em 1880, indico a ler com mais atenção os livros por ti indicados, cujo supostamente possui em tua suposta biblioteca. Possivelmente, se ler com mais atenção, entenderás de fato as ideias de Einstein, e tuas verdadeiras crenças, JUNTAMENTE COM TUAS FRASES.
    Leia também o livro: Einstein – Sua Vida, Seu Universo, por Walter Isaacson, editora: Companhia das Letras. para clarear ainda mais tua visão

    Quem são os fanáticos naturalistas e quais seriam essas falsas pressuposições já refutadas? Poderia exemplificar?

    Seguindo os conselhos do Marcio, iniciaremos do Zero

    Origem dos cosmos.

    Inicialmente, gostaria de entender tua fé. Crês no Big Bang¿ Se crê, ele ocorreu segundo máxima naturalista (geração espontânea) ou pela máxima Criacionista (Criação)

    sds

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  8. @Stardust Revolution

    Teu conceito de teísmo está equivocado, acreditando que exclusivamente cristãos é que são teístas.

    Eu não disse que apenas cristãos são teístas. Apenas não mencionei outras crenças. O teísta crê na existência de deus (ou deuses) e o deísta também, mas este último considera que a razão pode ser capaz de assegurar a existência de deus e que deus se revela através da ciência e das leis da natureza. Qual o equívoco desses conceitos?

    Para quem considerava Eistein um ateu(…)

    Einstein não era ateu. E eu também nunca achei que ele fosse nem disse que ele era.

    Minhas suspeitas estavam certas. És um leigo. Visto que não identificou o texto, e ainda por cima não sabe o fato ocorrido em 1880, indico a ler com mais atenção os livros por ti indicados, cujo supostamente possui em tua suposta biblioteca.

    (…)

    Leia também o livro: Einstein – Sua Vida, Seu Universo, por Walter Isaacson, editora: Companhia das Letras. para clarear ainda mais tua visão

    Eu conheço o livro de Isaacson e não é a melhor biografia de Einstein. Abraham Pais faz um serviço melhor, mas é um livro que pode ser indigesto para quem não sabe matemática, porque ele fala sobre o trabalho de Einstein do modo com um físico gostaria de ler. A citação que você usou não é encontrada apenas em sites de língua portuguesa. Meus livros não contém essa frase (procurei até no Como Vejo o Mundo). O maior repositório sobre Einstein na internet (The Albert Einstein Archives) não mostra a tal citação. É muito estranho que essa citação apareça apenas em sites de frases da internet (todos em português) e em alguns sites espíritas (todos em português), mas não nos sites que contém material oficial sobre Einstein, não acha? Deve ser mais uma das frases falsas que se atribui a Einstein.

    Pelo que pude apurar, em 1880:

    * A família de Einstein se mudou para Munique.
    * Edison inventou a lâmpada elétrica.
    * Marignac descobriu o Gadolínio.
    * Rodan esculpiu O Pensador.
    * Siemmens contruiu o primeiro elevador elétrico.

    Foram eventos importantes, mas nenhuma revolução científica ocorreu nesse ano. Coisas mais importantes e realmente revolucionárias ocorreram em datas em torno de 1880, como a unificação da eletricidade e do magnetismo por Maxwell (1864), a criação do automóvel (1885) e a produção das ondas maxwellianas (eletromagnéticas) por Hertz (1887).

    Agora, porque você reluta em dar a informação? Sempre procuro ser claro e especificar minhas fontes, acho que você deveria fazer o mesmo.

    Inicialmente, gostaria de entender tua fé. Crês no Big Bang¿ Se crê, ele ocorreu segundo máxima naturalista (geração espontânea) ou pela máxima Criacionista (Criação)

    O big bang é o modelo cosmológico dominante para explicar o desenvolvimento inicial do Universo. Há evidências sobre as quais se apóia, como por exemplo, a homogeneidade em larga escala. O modelo derivado da Relatividade Geral pressupõe que o universo é, em alguma escala, homogêneo. Em pequenas escalas, onde encontramos planetas, estrelas e galáxias, esse pressuposto não é obviamente verdadeiro. Então não seria de esperar que as equações que regem o modelo fossem uma boa descrição de como esses sistemas se comportam. Mas quando se aumenta a escala de interesse para escalas muito grandes (centenas de milhões de anos-luz) isso se torna uma aproximação cada vez melhor da realidade.
    Não tenho fé no modelo do Big Bang porque não se trata de uma questão de fé, mas de verificar se os dados observacionais são consistentes com o modelo. E até agora, tem sido. O modelo padrão do Big Bang é singular no momento em que se inicia a expansão, isto é: t = 0. Isto significa que não se pode nem mesmo definir o tempo, já que o espaço-tempo é singular. Não sei se faz sentido se falar em “antes do Big Bang”. Portanto, não sei como ocorreu e quando se tenta falar nisso está-se entrando num terreno muito mais especulativo do que científico.
    Mas se você quer saber se acredito que deus foi o responsável, a resposta é não. Não acredito em deus (cristão, islâmico, judaico ou qualquer outro) de qualquer espécie, muito menos na visão criacionista. Se você quer saber se eu acho que o Universo teve um criador, as resposta é não sei.

    Por fim, gostaria de lhe pedir, mais uma vez, que responda minha pergunta sobre a citação.

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  9. Correção: onde se lê

    A citação que você usou não é encontrada apenas em sites de língua portuguesa. Meus livros não contém essa frase,

    leia-se

    A citação que você usou é encontrada apenas em sites de língua portuguesa. Meus livros não contém essa frase

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  10. @Stardust Revolution

    Adendo:

    Eistein acreditava no Designer Inteligente, portanto era teista.

    Em carta a Guy H Raner, datada de 28 de Setembro de 1949, lê-se:

    Dear Mr. Raner:

    I see with pleasure from your letter of the 25th that your convictions are near to my own. Trusting your sound judgment I authorize you to use my letter of July 1945 in any way you see fit.

    I have repeatedly said that in my opinion the idea of a personal God is a childlike one. You may call me an agnostic, but I do not share the crusading spirit of the professional atheist whose fervor is mostly due to a painful act of liberation from the fetters of religious indoctrination received in youth. 4 I prefer an attitude of humility corresponding to the weakness of our intellectual understanding of nature and of our own being.

    Sincerely yours,
    /s/ A. Einstein.
    Albert Einstein.

    O trecho acima em negrito traduz-se como: “Tenho dito repetidas vezes que em minha opinião a idéia de um deus pessoal é infantil. Você pode me chamar de agnóstico(…)”.

    Albert Einstein não era teísta, como se pode ver. Lembre-se: o teísta acredita que sua divindade preferida é um deus pessoal e que este é capaz de causar algum impacto no universo (como, por exemplo, ajudar seus “filhos”, realizar milagres, etc), ao contrário do deísta, que acha que deus não interfere no universo. Einstein não acreditava num deus pessoal, portanto não pode ser classificado como teísta.

    Gostaria de aproveitar para, mais uma vez e de forma eucada, pedir-lhe que responda a pergunte que lhe fiz.

    Sds.

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  11. @Berserk

    Ok presado se confundes Deismo com Teismo, achando que são distintos, e crê que Eistein não era teista, não entrarei em contradição contigo. Eisteim era teista, porém não vem ao caso.
    Mas continue lendo, quem sabe não ampliará teus horizontes. (assim espero)

    Mas se você quer saber se acredito que deus foi o responsável, a resposta é não.

    Por gentileza, seja mais claro em tuas explanações: Geração espontânea ou Criação?

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  12. @Stardust Revolution

    Ok presado se confundes Deismo com Teismo, achando que são distintos, e crê que Eistein não era teista, não entrarei em contradição contigo.

    Deísmo e Teísmo não são exatamente a mesma coisa. Procure se informar melhor. E creio que deveria reler suas frases antes de postá-las, porque creio que você quis dizer “não entrarei em conflito contigo”. A expressão “entrar em contradição” aplica-se quando alguém diz algo e em algum momento depois faz alguma declaração que vai contra a idéia que quis passar anteriormente. Você precisa ler mais pra poder construir suas frases corretamente.

    Geração espontânea ou Criação?

    Você tem algum problema pra entender as coisas? Se eu afirmo que não acredito em deus de nenhuma espécie e também não acredito na visão criacionista, está bem claro o que eu quis dizer. Volte ao meu comentário e releia. Duas ou mais vezes se necessário, pois ele está claro.

    Uma última coisa: quando você vai para de me enrolar e responder minha pergunta? Estou desconfiado, desde seu segundo comentário, que o que você tem mesmo é muita “firula”.

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  13. @Berserk

    Deísmo e Teísmo não são exatamente a mesma coisa. Procure se informar melhor. E creio que deveria reler suas frases antes de postá-las, porque creio que você quis dizer “não entrarei em conflito contigo”. A expressão “entrar em contradição” aplica-se quando alguém diz algo e em algum momento depois faz alguma declaração que vai contra a idéia que quis passar anteriormente. Você precisa ler mais pra poder construir suas frases corretamente.

    Também não entrarei em contradição contigo nesta frase, visto que não conhece de expressões idiomáticas e muito menos questões referentes a divindades.
    Se quiseres crer que Deismo e Teismo são duas coisas distintas e se quiseres crer, que a frase empregada por minha pessoa está errada, seja como desejas.

    Você tem algum problema pra entender as coisas? Se eu afirmo que não acredito em deus de nenhuma espécie e também não acredito na visão criacionista, está bem claro o que eu quis dizer. Volte ao meu comentário e releia. Duas ou mais vezes se necessário, pois ele está claro.

    Prezado, tens problema de aprendizagem? Tens problema em expor tuas ideias?
    Observe tela argumentos:

    Mas se você quer saber se acredito que deus foi o responsável, a resposta é não.

    Universo teve um criador, as resposta é não sei

    está bem claro o que eu quis dizer

    Está bem claro que entrou em autocontradição, visto que negas e ao mesmo tempo não, a criação e a geração espontânea.
    Começo a duvidar de teu interesse em um debate sério. Começo achar que és um “troll”, cujo intuito seja apenas “trollar”
    Perguntarei péla última vez, e por gentileza, seja mais claro em tua resposta:
    Criação ou Geração Espontânea?

    Tente “enrolar” desta vez, limitando-se exclusivamente a estas duas alternativas.

    sds

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  14. @Berserk

    Corrigindo esta frase:

    “Tente “enrolar” desta vez” por “Tente NÃO “enrolar” desta vez”

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