David Hume X questiona PERFEIÇÃO DIVINA

 
por: Oiced Mocam x Criaturo
 
Se alguém discorda da posição de Hume, esta pessoa precisa refutar suas críticas,
 
Eu discordei e refutei primeiro no campo emocional em que argumentou David Hume, depois racionalmente no campo da lógica humana.
Hume x Milagres
A produção de movimento através de impulsos e gravidade é uma lei universal que até agora não admitiu nenhuma exceção” (Investigação, cap. VI).
Eu diria que os fenômenos naturais ao serem compreendidos passam a ser ciência humana e que os ainda desconhecidos não são exceções contrariando leis físicas e universais (divinas e perfeitas), isso seria contraditório ao teísmo.
No exemplo dado por você: “a água sempre sufocou as criaturas humanas” isso antes do homem  dominar e manipular certas leis que lhe permitiram o mergulho a grandes profundidades, assim como as aves voam em sentido contrario a atração  da gravidade, como também os foguetes se libertam da gravidade terrestre.
Mas todas essas ações que parecem contrariar a lei física da gravidade acontecem naturalmente pela forca inteligente que age no animal e pela interferência dos homens manipulando  leis físicas para que lhe sirvam  seus propósitos.
A água no seu estado natural encontra se transparente, mas podemos acrescentar a ela artificialmente uma cor, então o milagre “sobrenatural” de Moises colorindo o rio Nilo, atualmente poderia ser compreendido como uma ciência conhecida, porem uma coloração artificial dos cabelos mosaicos mais um implante dentário, seria considerado um “verdadeiro milagre” na época bíblica.
Jesus não contrariou a lei do empuxo da água ao andar sobre ela, nem ao transformar água em vinho (se considerar- mos isso, como  fatos verídicos), pois alguns animais e até  pessoas conseguem a uma certa velocidade, dar alguns passos sobre a água.
Digamos que Jesus não pode contrariar leis físicas por serem também divinas e perfeitas e imutáveis, mas assim como o homem usa sua ciência para manipular os efeitos das leis físicas, Jesus também usa sua ciência espiritual para manipular leis físicas para que lhe sirvam seus propósitos, naturalmente sem alterá-las, consegue produzir esses fenômenos ainda desconhecidos pela ciência humana, classificados por ela injustamente de “fenômenos sobrenaturais” o popular “milagre”. Mas Jesus não foi intitulado de Mestre apenas por  possuir pós-graduação em Oxford,  escola essa que na muitas moradas do Pai, encontra-se dentro de um grão de poeira terrestre na classe das micros escolas divinas.
Observe que todas as ressucitações que ele realizou, primeiro disse que as pessoas de fato não haviam morrido e  que  apenas dormiam (ou se encontravam em estado de quase morte.)
Até agora estou argumentando no campo emocional no mesmo nível que ainda se encontra David Hume, mas abaixo passarei argumentar mais racionalmente dentro da minha lógica teísta.
POR ISSO HÁ O BEM E O MAL, AMBOS CRIADOS POR ELE”.  (leia novamente: Ele “criador” do bem e do mal!
R: veja o meu texto já admitiu e concordou com isso: “Porque Deus não criou seres perfeitos como ele é? Assim não teria inventado a maldade (ou seres diferentes da sua perfeição divina)?”
Afirmo: Deus realmente é o criador do mal, isso parece contraditório ao teísmo mas, não é !
Pela lógica teista  só Deus é o único bem eterno existente, portanto não poderia ter criado ele mesmo, então só pode ter criado e feito existir  algo diferente dele, ou seja aquilo que chamamos: o mal ou a imperfeição humana.
A RAZÃO”, afirma DAVID HUME “deve ser nosso juiz supremo e nosso guia em tudo”
Argumento emocional, irracional e circular contraditório ao ateísmo que ao contrario , prega exatamente a inexistência de uma Razão Perfeita, sendo assim o ateísmo ao determinar que devemos seguir a razão humana considerada imperfeita,  assina o atestado da própria burrice, argumento incoerente.
 Ao contrario do ateísmo, a crença teísta   procura por uma Perfeita Razão externa a nossa imperfeição este é um argumento mais lógico e coerente,  por isso  a minha Razão tem origem externa e segue um natural propósito Divino.
É interessante notar natureza circular desta argumentação: contudo só sabemos da ocorrência desses milagres através de relatos encontrados na própria Bíblia! 
Concordo com o Hume que a bíblia não prova a existência de milagres nem de Deus, sendo  apenas um relato emocional de fé. Mas eu diria que isso é algo bastante evidente.
c) em terceiro lugar ao discutir O PROBLEMA DO MAL, Hume sugeriu que a existência do sofrimento no mundo é incompatível com a existência do Deus do cristianismo tradicional, isto é com a existência de um ser que tudo sabe e pode e que também é infinitamente bom
Neste ponto convém  nos posicionarmos quanto aos parâmetros:
 Hume,  teista e ateus concordam definição do:
       Mal= sofrimento= imperfeição=homem
       Bem=ausência do mal=perfeição=Deus
       Esta regra é clara se o mal existe a ausência do mal e a                            Perfeição Deus não existe
Se você concorda que esta lógica é verdadeira, concordará também que ela aparentemente contradiz a existência do bem, da Perfeição Deus, pois se Deus existe a  maldade no homem deveria ser ausente.
Mas ironicamente este argumento ateu  da sentido a  lógica emocional desta frase teísta:” Esse homem é mal, não tem Deus no seu coração.” O crente ao dizer isso, esta afirmando que: O homem é mal por que Deus não existe para ele.” O ateu contradiz: ”Todos os homens são maus, porque não existe um Deus criando seres perfeitos”
 
Como todos nós concordamos que o  homem está muito longe de ser perfeito, você o Hume e todos os ateus  estão certos? Deus não existe?
Então vejamos:
Se você concordou que Deus representa a referencia humana do Bem e da Perfeição, mas  afirmando que essa referencia do Bem e da Perfeição não existe, esta afirmando que também pela falta de referencia do bem (Deus), o mal e a imperfeição humana também não existem.
Ironicamente este argumento ateu é autodestrutivo, pois afirmando que a imperfeição humana evidencia a inexistência da  Referencia Perfeição Deus,  mas ao tentar eliminar a  Referencia do bem(Deus), não  poderá afirmar que o homem é imperfeito.
Isto acontece porque é impossível querer eliminarmos o criador mantendo uma a lógica coerente com a razão. Pois Deus é a nossa Razão, e não é sábio, atentarmos contra nossa própria razão.
Ou seja, essa lógica como o vento sopra contra o teísmo como também contra o  ateísmo, pois afirmando que não existe nenhuma referencia do Bem (Deus)  o ateísmo torna-se contraditório e incoerente, ao dizer que a imperfeição e o mal humano existem!
Então eu pergunto baseado em qual referencia, você pode me afirmar que o mal da imperfeição humana existe?
Obs.: Siga o exemplo do Hume, não usando o argumento circular de que: é o homem a sua própria referencia  do bem e do mal, pois  a  realidade justa da lógica para ser afirmada e creditada,  deve ser aplicada a Deus quanto ao homem sem contradizer-se:
 
Deus não pode ser bom e mal  ao mesmo tempo, perfeito e criar a imperfeição, isto é contraditório e prova  inexistência  de um Deus lógico. Por isso,  agora eu que te digo leia  varias vezes esta afirmação:
O homem sem uma referencia da Perfeição, do  bem (Deus), não pode ser considerado  nem bom e nem  mal, nem perfeito, nem imperfeito.
Eis aqui a mesma contradição que pesa contra  a existência da imperfeição humana, pois se vocês ateus afirmarem que existe a imperfeição humana, logicamente serão obrigados a reconhecerem a existência de uma referencia de Perfeição externa ao homem  ao qual denominamos por  Deus.
Contraditoriamente, se  voltarem atrás afirmando ilogicamente que não existe   imperfeição humana, automaticamente estarão enterrando o seu Maior Argumento de que  imperfeição humana prova a inexistência de um Deus perfeito.
Resumo: se um  Deus Perfeito não existe,  homens imperfeitos  também não existem por falta de uma Referencia da Perfeição.
A lógica nos diz que,  se  existe  o conceito humano da imperfeição humana, obrigatório será crer na existência de uma Referencia da Perfeição (Deus).
É impossível a existência de duas coisas idênticas, serem distinta uma da outra com identidade própria.
Viajando com meus amigos ateus eu diria que não existe a referencia humana da Perfeição Deus e que o homem não é bom nem mal, nem perfeito nem imperfeito.
Mas voltando a minha  razão eu vou provar que a referencia humana  da Perfeição do bem (Deus) existe é ela que indica que o homem é mal e imperfeito, ou seja  um ser  apenas diferente de Deus.
Sim a lógica da minha razão diz que  o homem é mal e imperfeito.
E que Deus criou a imperfeição humana (maldade)  propositalmente com a intenção de nos tornar seres distintos da sua perfeição, pois:
É impossível a existência de duas coisas idênticas, serem distinta uma da outra, possuindo identidade própria.
Portanto a imperfeição humana só pode ser considerada real, justamente se considerarmos  a existência real da Referencia Perfeição Deus.
Considerarmos a não existência dessa referencia Perfeita do Bem( Deus), não existira nem o certo nem o errado, nem o justo nem o injusto, nem leis, nem juízes, nem juízo, nem um Perfeito Propósito do Bem a ser seguido é isso que prega o ateísmo, total falta de razão, na absoluta liberdade do ser humano, Sem parâmetros do bem externo, liberdade para agir não aceitando ser julgado e condenado por outros semelhantes também imperfeitos, não aceitarão nem reconhecerão autoridade de outros seres imperfeitos reprimindo e impondo-o suas vontades.
Mas os que se dizem HUMANISTA SECULAR não acreditando em uma Referencia de Perfeição Deus,  então pela “Razão “ instintivamente, reconhecem que o ser humano deve seguir sua própria referencia humana, mesmo que sendo imperfeita, pra que não seja instalada a tirania, nascida da liberdade absoluta.
Horas! Isto não é mais do que o instinto natural de querer  procurar seguir uma Referencia do Bem Perfeito (Deus), mas não podendo ainda concebê-la em um único Ser Perfeito, resolveu eleger outros semelhante imperfeitos, como sendo esta referencia a ser seguida, ou seja, NA FALTA DA CRENCA EM UM DEUS PERFEITO, resolveram endeusar outros HOMENS SEMELHANTES AS SUAS PROPRIAS IMPERFEIÇÕES.
Logicamente a dor e o sofrimento convidam o homem a rever este seu conceito humano  de estarem endeusando outros homens como  melhor referencia a ser seguida.
Assim é que a razão a dor e o sofrimento convidam ao homem a procurarem cada vez mais por uma Referencia de Perfeição acima do entendimento humano a qual eu chamo por DEUS.
Somente Existindo uma Única Perfeição, poderão existir as imperfeições. (ou seja nós criaturas humanas)
Quando o infinito torna-se perfeito, o infinito deixara de existir e passara a ser o Único Perfeito.
Por isso enquanto houver diferenças existirão também individualidades.
Obs.: Os argumentos apresentados abaixo por David Hume não me parecem muito originais, antes um plágio do filosofo grego Epicuro.
O PROBLEMA DO MAL, como ele é colocado no capítulo X dos Diálogos, se apresenta, de forma sistematizada, da seguinte maneira:
(1) Deus é um ser onipotente, onisciente infinitamente bom;
(2) Um ser onipotente e onisciente pode eliminar todo mal e sofrimento do mundo, e sabe como fazê-lo;
(3) Um ser infinitamente bom deseja eliminar todo o mal e sofrimento do mundo;
(4) Se Deus existe, não há mal e sofrimento no mundo;
(5) No mundo há mal e sofrimento;
(6) Conseqüentemente DEUS NÃO EXISTE..
Do ponto de vista forma, não resta a menor dúvida de que este argumento é impecável A mais vulnerável das premissas é, portanto, a terceira. Se esta for rejeitada, a quarta premissa também terá que sê-lo, e o argumento inteiro cai por terra.
É exatamente isso que a minha teoria argumentativa ira fazer, refutar a idéia que Deus deseja acabar com a imperfeição humana, o mal ou o sofrimento.
Isso e lógico, pois se Deus o deseja-se poderia fazê-lo facilmente.
A busca pela Perfeição é de ordem emocional, instintiva e própria do ser humano.
Eu afirmo que Deus não deseja acabar com o mal, nem o sofrimento, nem com a imperfeição humana.
Se esta teoria parece ser ilógica contradizendo um Deus Bom e Perfeito, neste caso eu vou ter que repetir:
Deus não deseja acabar com a imperfeição humana!
Porque nós somos a imperfeição humana.
Pois se ele destruísse ou sentisse necessidade em melhorar a  sua obra, estaria admitindo um erro divino  evidenciando a inexistência de um Deus perfeito.
 
JUSTIFICANDO O PORQUÊ QUE A IMPERFEIÇÃO HUMANA NÃO  PROVA A INEXISTÊNCIA DE UM DEUS PERFEITO:
 
(2) Um ser onipotente e onisciente pode eliminar todo mal e sofrimento do mundo, e sabe como fazê-lo;
Deus sabe como eliminar todo o mal e sofrimento do mundo, porem não o deseja, pois o preço disto seria a eliminação da raça humana.
Pois aquilo que convencionamos como sendo o mal, a imperfeição o sofrimento, simplesmente são as características que nos dão uma personalidade  (alma) diferentes e distintas da Única Personalidade Perfeita (Deus).
Não existe um “quase perfeito”, ou é Todo Perfeito, ou ainda continua sendo  imperfeito.
Por isso, parte inconsciente emocional humana, ao pedir para se tornar perfeita como Deus, esta na realidade desejando ser o próprio Deus.
Isto e possível? Sim! Seria possível se deus assim o desejasse, mas tornado-se perfeito como Deus passaríamos a ser ele e perderíamos a imperfeição, mas ELIMINARÍAMOS a nossa  PERSONALIDADE ALMA que nos torna seres únicos e distintos em todo o universo divino.
Se Deus criar um ser perfeito e idêntico a ele, em pensamento e ações, não terá criado nada de novo, pois este ser já existia sendo ele mesmo.
Então criar algo perfeito para Deus e criar apenas reflexos dele mesmo, sem personalidade própria (alma) individuais.
É isso que justifica porque Deus criou seres humanos diferentes dele, ou seja, imperfeitos.
Deus = Bem
Homem = mal
Deus criou o homem logo também criou o mal
Deus elimina o mal logo também eliminará o homem
Ao contrario das tradicionais Teodicéias que tentam justificar emocionalmente a criação divina do mal, incoerentemente como a   única possibilidade do homem alcançar a perfeição Deus.
Eu afirmo que isso nunca ira acontecer, pois o mal ou o homem são apenas uma evidencia que existe uma Perfeita Referencia do Bem (Deus).
 
Deus é a única referencia do bem, se fosse a sua vontade poderia facilmente eliminar todo o mal  e tudo voltaria a ser como no principio existindo apenas ele.
Assim não haveria mais nem criador nem criaturas, apenas a Perfeição Deus.
A lógica teista diz que para existir um Deus ele devera ser único e que para o mau homem tornar-se perfeito, ele  devera ser fundindo no único Deus Perfeito, mas perdendo a maldade que antes o identificava, perderá também sua individualidade e consciência (alma) passando apenas ser um reflexo da Perfeição Divina.
Isto seria a verdadeira morte eterna, eliminando a perfeita criação divina, portanto, argumento incoerente e irracional.
Dessa forma o homem evoluirá na natural  procura pela perfeição Deus, mas nunca o alcançará, para que assim possa continuar eternamente existindo Um Criador e Criaturas com personalidades próprias(alma).
 

44 comentários em “David Hume X questiona PERFEIÇÃO DIVINA”

  1. Escreveu, escreveu, mas faltou o principal: responder ao argumento central de David Hume contra os milagres, e em especial à sua proposição:

    “Nenhum testemunho é suficientemente forte para estabelecer a ocorrência de um milagre, a menos que o testemunho seja de tal natureza que sua falsidade seja ainda mais miraculosa do que o fato que ele procura estabelecer”

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  2. Vanderlei,
    Uma sugestão: você podia cuidar melhor da formatação. O texto está praticamente ilegível, com essa mistura de destaques não funcionais. Não dá pra saber direito o que é citação, o que é resposta… aqui não vejo cores, então fica mais confuso ainda. Acho que a formatação pode ser mais simples e clara, se você separar os parágrafos, colocar aspas nas citações, e usar destaques mais leves (talvez itálico ao invés de negrito).

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  3. prezado Hudson
    o blog é novo eu ainda não estou dominando a formatação, é uma pena você não poder esta vendo cores, pois as citações Hume & Oiced são destacadas em azuis, minhas refutações em black.
    desconsiderei esta sua argumentativa vinda do Hume propositalmente por considera-lo totalmente de ordem emocional, ou seja sem nenhuma base racional para acrescentar algo relevante a questão da imperfeição da criação x perfeição Divina.
    mas alem de observar minha desconsideração por esse argumento de ordem emocional, voce teria algum argumento racional que possa refutar a minha teoria de que : A imperfeição da criação não prova a inexistencia de um Deus perfeito?
    Se tiver não continue sendo modesto.
    sds

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  4. Vanderlei,

    Cheguei até seu blogue por um comentário seu no DeusIlusão que parecia prometer uma resposta a um comentário sobre milagres, em um /post/ sobre milagres. Por isso mesmo achei estranho esse assunto ser abordado tão de passagem, em favor da questão sobre perfeição/imperfeição.

    Não concordo que o critério de avaliação de milagres proposto por Hume seja meramente emocional. É sobretudo prático, e uma defesa contra alegações puramente subjetivas (o que inclui emocionais) sobre pretensos milagres. Certamente o argumento contra milagres não tem quase nada a ver com a questão da “perfeição divina”, são assuntos diferentes. Por isso novamente estranho o fato de você misturar os dois assuntos.

    Minha visão sobre perfeição e imperfeição é que esses conceitos são pra lá de vagos, especialmente quando se tenta aplicá-los a “tudo que existe” e a seres hipotéticos. Acho que o assunto em si não vale a pena, tende a ficar preso num jogo de palavras vazio: como seria a imperfeição plena e perfeita? E o bem perfeito, o mal perfeito, a amoralidade perfeita?…

    De qualquer forma, vou pesquisar esse texto em que Hume aborda “o problema do mal”. Pelo que entendi no seu texto, o questionamento é sobre o deus do cristianismo, que é suposto ser “infinitamente bom”, do que se deve conlcuir que: ou há um problema na veracidade da suposição, ou talvez que o mal é no fim das contas um bem, ou etc…

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  5. Hudson
    sobre milagres. Por isso mesmo achei estranho esse assunto ser abordado tão de passagem, em favor da questão sobre perfeição/imperfeição.
    R: observe o começo do post diz: Hume X milagres abaixo do titulo segue uma pagina comentando sobre milagres, voce leu mesmo este post?
    Não concordo que o critério de avaliação de milagres proposto por Hume seja meramente emocional. É sobretudo prático, e uma defesa contra alegações puramente subjetivas (o que inclui emocionais) sobre pretensos milagres. Certamente o argumento contra milagres não tem quase nada a ver com a questão da “perfeição divina”, são assuntos diferentes. Por isso novamente estranho o fato de você misturar os dois assuntos.
    R: o post foi inspirado baseado na argumentação do ateu Oiced Mocam sobre imperfeição da criação e tambem os milagres, veja: https://religiaodeuslivre.wordpress.com/2011/04/18/deus-x-imperfeicao-x-maldade-7/#comment-95
    O argumento de David Hume sobre a questão dos milagres se torna ironico pois ele acusa a teologia de usar argumentos circulares emocionais e da evidencia de milagres ocorrerem somente na própria biblia.
    A ironia vem dele afirmar que milagres são argumentos emocionais , e necessitar deles para argumentar a inexistencia de uma Razão Perfeita e Divina, assim seu argumento ironicamente tambem se tornaram,circulares.
    Atitude desonesta, pois se argumentos emocionais não devem ser usados para se provar a existencia Divina, tambem não deveriam ser usados para tentar provar a inexistencia Divina.
    como seria a imperfeição plena e perfeita? E o bem perfeito, o mal perfeito, a amoralidade perfeita?…,
    R: Seria do tipo : “Juntarmos oleo com a agua”
    Voce conhece algum outro modo de adquirirmos conhecimento que não seja pelo metodo da comparação? Sem uma Refencia não existe Razão!
    (Eu conheço outra metodo de adiquirir conhecimento, sem nenhuma comparação : Pela intuição,mas acho que voce não acredita nisto!
    Intuição é contato direto com a Razão Externa sem intermédio do raciocinio lógico, ou seja bye..bye…ciência humana! )
    Minha visão sobre perfeição e imperfeição é que esses conceitos são pra lá de vagos, especialmente quando se tenta aplicá-los a “tudo que existe” e a seres hipotéticos. Acho que o assunto em si não vale a pena, tende a ficar preso num jogo de palavras vazio: como seria a imperfeição plena e perfeita? E o bem perfeito, o mal perfeito, a amoralidade perfeita?…
    R: como não vale a pena? Então oque vale a pena? Continuar vivendo sem uma Razão Perfeita? É mais facil considerar-la inexistentente? E continuar criando e seguido nossa própria razão imperfeita? O sofrimento manda voce rever seus conceitos!
    Se a imperfeição da criação é usada pelo ateismo como uma evidência da inexistencia Divina, irônicamente é a imperfeição da criação humana que evidencia a Razão do Perfeito Bem Deus.
    Isto fica bastante clara pois a imperfeição divina somos nós mesmos, elimine-a e torne o ateismo uma realidade pois , sem criação (imperfeita ) de forma alguma existira um criador.
    No meu texto antes de entrar nesta questão principal da Perfeição x Imerfeição eu disse claramente que era necessasrio estabelecer os parametros:
    Deus= Perfeição= Bem
    hoemem= imperfeição =mal
    De uma forma simples e racional e convencionei e pude distinguir de uma forma clara , simples e objetiva a diferença entre o……… Bem & mal……..Deus & homem………Perfeição & Imperfeição………….Razão & busca por ela
    Leia o texto novamente com carinho e a importancia que o tema principal merece e veja que eu ao contrario dos telologos tradicionais ao invés de tentar criar Teodicéias justificando que o mal é necessario para alçarmos a perfeição Deus, eu afirmo categoricamante, que o homem nunca vai alcançar a perfeição Deus, e que o mal tem outra função muito mais importante que o aprendizado, mas para entender o que vem a ser isso, sera necessario ler: https://religiaodeuslivre.wordpress.com/2011/04/18/deus-x-imperfeicao-x-maldade-7/ E mais este: https://religiaodeuslivre.wordpress.com/2011/04/24/182/
    sds

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  6. obs. final
    Deus não deseja acabar com o mal e nem com a imperfeição humana, pois se deseja-se isso seria um deus burro desejando eliminar sua própria criação.
    O ateus confundem o verdadeiro Deus Perfeito com o o seu “deus burro acaso” criando e destruindo suas próprias criaturas, isto é apenas um desejo irracional suicida.
    the end

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  7. Oi Vanderlei,

    O argumento de Hume contra milagres é que os alegadores de milagres geralmente não contam com evidências críveis: os “testemunhos” são sujeitos a hipóteses alternativas muito mais prováveis. Seu texto não responde a esse argumento que é central, e portanto não responde ao comentário de Oiced no Deusilusão.

    Já sobre perfeição e imperfeição de criadores e criações, reitero que é discussão que não leva a nada. Não apenas porque os conceitos são relativos e idealizados, mas por tratar de abstrações sem correlato real.

    O conceito de “perfeição” só faz sentido em relação a algum critério pré-definido, mas não isoladamente. O quadrado não é perfeitamente circular, nem o círculo perfeitamente quadrado. A moralidade perfeita pra uns é determinada por critérios diferentes de outros, critérios que podem ser antagônicos. Por isso não faz nenhum sentido dizer que há “criação perfeita” nem especificar perfeita em quê. E agora, tentar aplicar um conceito imperfeito (por ser incompleto) de perfeição a seres hipotéticos (criadores de universos) torna a reflexão perfeitamente inútil, exceto talvez como passa-tempo.

    Hume deve ter abordado esse tema infrutífero por ter sido confrontado através dele. Daí as possíveis abordagens emocionais e conceitos inadequados, originados de pessoas que imaginam seres perfeitamente perfeitos e presumem sua existência sem evidências.

    Acho que pode existir criador perfeito com criação imperfeita, assim como criação perfeita de criador perfeito (segundo algum critério a ser especificado). Mas é preciso especificar se estamos falando de porcos, músicos ou escritores…

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  8. Sobre os “argumentos circulares”: eles podem ser usados como demonstrações em certos casos — servem para expor uma contradição. Veja se não é isso que Hume propõe. Pois ele argumenta a partir de certas alegações de crentes, pra mostrar que esse tipo de argumentação é inválido. (Nenhum ateu abordaria o tema “perfeição de deus” se um crente não tivesse proposto antes essa idéia.)

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  9. Hudson
    no texto
    David Hume disse:
    É interessante notar natureza circular desta argumentação: contudo só sabemos da ocorrência desses milagres através de relatos encontrados na própria Bíblia!
    Concordo com o Hume que a bíblia não prova a existência de milagres nem de Deus, sendo apenas um relato emocional de fé. Mas eu diria que isso é algo bastante óbvio e que não serve como argumento valido.
    Milagres não existem, oque existe é a ignorancia das leis fisicas causando certo fenomenos, virou ciência ! acabou o milagre!

    Hume deve ter abordado esse tema infrutífero por ter sido confrontado através dele.
    a Perfeição(Deus) não é um tema infrutifero,pois voce mesmo naturalmente procura pela Perfeição ou melhor dizendo aperfeiçoar-se ou não?
    Mas se é como voce mesmo colocou , não existe uma Referencia perfeita(Deus) ,apenas valores inviduais subjetivos de moralidades.

    Então eu te pergunto a humanidade criou algo que não existe?
    ou o instinto natural humano é que impõe ao homem a existencia de uma Perfeita Razão (Deus).?
    Hume deve ter abordado esse tema infrutífero por ter sido confrontado através dele.
    Negativo ele usou o argumento de que : A imperfeição humana evidencia a inexistência de Um Deus Perfeito, objetivo deste post foi exatamente refutar esse argumento infundado.
    Acho que pode existir criador perfeito com criação imperfeita
    Parabens! pela sabedoria de ser um Teísta!
    sds

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  10. Vanderlei,

    Continua faltando dizer em que deus seria perfeito. Sem isso perfeição não significa nada. Deus não pode ser referência de uma “Perfeita Razão”, porque primeiro seria necessário demonstrar sua existência, e além disso, demonstrar que seria um ser racional. As referências para alguém se “aperfeiçoar” deveriam ser embasadas, não apenas especulação. Minha razão e minha intuição dizem que não há nenhum deus ou criador, então especular sobre atributos desse ser imaginário não tem mais utilidade que ser um passa-tempo. É mais adequado para o campo das artes, talvez.

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  11. Prezado Hudson
    Deus não pode ser referência de uma “Perfeita Razão”, porque primeiro seria necessário demonstrar sua existência.
    R: Ônus da prova? A ignorância da ciência humana não pode provar ou reprovar a inexistências de algo ainda desconhecido por ela, argumento incoerente, nossa ignorância não pode eliminar a realidade, nem alterá-la.
    As referências para alguém se “aperfeiçoar” deveriam ser embasadas, não apenas especulação
    R: a consciência da imperfeição humana, não é uma especulação, é uma evidente realidade indicando a necessidade de uma busca pela Perfeição, com esse propósito nato, todos vivem.
    Mas então qual é a Referencia Perfeita, a qual devemos seguir ?
    Minha razão e minha intuição dizem que não há nenhum deus ou criador, (ou Referencia de Perfeição a seguirmos).
    A sua razão diz que a Referencia da Perfeição não existe é apenas uma especulação, então?
    Não existe nem o Bem nem o mal, nem o Certo nem o errado, nenhum Juiz Justo nenhum infrator injusto, se a Referencia da Perfeição Deus, não existe! Então todo o caminho está correto, por falta de Referencia Perfeita, não poderemos dizer que o outro está errado!
    Então parabéns! Você esta certo, eu também! Pois não Existe nenhuma Referencia, não existe mais nem o “certo nem o errado”! Você eliminou a Razão da Perfeição! Assim quando o ateísmo for reconhecido como a “ referencia perfeita”, a ser seguida todos estarão certos e ninguém estará errado!
    Ateísmo é isto pura falta da Razão Perfeita (Deus).
    Esta teoria dá liberdade e razão para a tirania se estabelecer.
    Podemos descartar a existência de uma Referencia de Perfeição a ser seguida e nos contradizer , admitindo a necessidade de nos aperfeiçoarmos buscando por esta Perfeição ?
    Insensatamente podemos dizer: Não creio em uma Referencia Perfeita! Mas admito somos imperfeitos e contraditoriamente reconheço que preciso “aperfeiçoar”-me indo ao encontro da Perfeição.
    A razão nata do ser humano lhe diz instintivamente que deve procurar por um complemento: A Perfeição Deus!
    Argumento ilógico: A Perfeição Deus não Existe logo a imperfeição humana também não existe.
    A Luz não existe logo a escuridão também não existe

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  12. Sem demonstração da existência de deuses, discutir seus supostos atributos é inútil (a não ser como passa-tempo, tal como especular sobre os poderes do homem-aranha, o sexo dos anjos, ou o número de fios de cabelo de Adão).

    E sobre referência de perfeição, você continua fugindo do ponto: perfeição em quê? Perfeição moral (certo X errado)? Qual é sua referência de um ser “perfeitamente mau”? Deus?

    Valores morais têm importância humana real, e por isso devem tomar por referência na realidade (por exemplo, nas conseqüências das nossas ações ou omissões), e não em seres imaginários.

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  13. bom dia Hudson
    Ateus sempre acabam apelando para o onus da prova!
    Minha idéia de Perfeição é aquela que atende a toda necessidade possivel e imaginavel.
    Sua razão instintiva sabiamente considera que devemos procurar por valores morais, mas baseados e qual Referencia? poderemos julga-lo como certos ou errados, pois sem a existencia de uma Referencia a seguirmos, qualquer caminho e qualquer resultado deverá ser considerado “bom”.
    Mas se alguma Razão Inteligente te diz que deve usar como referencia , o real”sofrimento”ou uma Real “ausencia da Perfeição” para julgar o resultado das consequencias das suas ações, isto evidencia a existencia e o natural desejo de alcançar esta Perfeição tambem Real .
    Argumento ilógico: Afirmar que não existe uma Perfeição Deus, é o mesmo que afirmar que não existe uma imperfeição humana.
    Se voce diz que os resultados alcançados pelas ações humanas é que indicaram o caminho correto a seguir para alcançarmos uma Perfeição, então esta Perfeição é Real.
    sds
    sds

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  14. «Sua razão instintiva sabiamente considera que devemos procurar por valores morais, mas baseados e qual Referencia?»

    As referências morais se baseiam em mim, em você, em todos os humanos, no que perebemos de outros seres vivos ao nosso redor. Nos sentimentos de empatia, na percepção das conseqüências de atos e fatos. Em coisas que EXISTEM e são relevantes para a vida em sociedade.

    Isso não significa que “perfeição plena” vai existir algum dia. Acho que NUNCA vai. Buscar não significa alcançar.

    Sua referência de perfeição é inventada por você, e projetada num ser imaginário.

    P.S. Mas responde aí, qual é sua referência do Mal Perfeito?

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  15. «Argumento ilógico: Afirmar que não existe uma Perfeição Deus, é o mesmo que afirmar que não existe uma imperfeição humana.»

    Isso é totalmente sem sentido mesmo, essa frase não tem lógica nenhuma.

    P.S. Só pra constar, na visão Seicho-no-Ie “somos todos filhos de Deus PERFEITOS”…

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